Decidi desdobrar ainda mais meu estudo sobre a estrutura das escolhas para compreender a lógica por trás dessa escolha e encontrei uma expressão nada comum, mas muito impactante nas nossas decisões cotidianas e estratégicas: a Arquitetura da Escolha.
Me senti uma Arquiteta, que seria minha primeira profissão se os recursos familiares tivessem permitido na época, mesmo sabendo que a matemática não era bem meu forte.
Mas nem por isso, deixei de me tornar uma arquiteta, só mudei o formato para Arquiteta de Escolhas. Como Administradora por formação e atuando com consultorias e mentorias em gestão de pequenos negócios por opção, a arquitetura de escolhas está presente em meus movimentos de toda ordem.
E a Jornada fica muuuito mais desafiadora para buscar respostas para questões tais como: Porque “minha ideia não emplaca”? E ampliar as possibilidades esbarra em nosso comportamento às vezes muito COMPETITIVO e pouco COOPETITIVO!.
Temos de um lado o “status quo” (ou “statu quo”), traduzido como “estado atual”, vislumbrado como “siga o fluxo”, que tem seu outro lado no “viés do status quo” que alguns autores chamam de “estado de inércia”, onde "não decidir é uma escolha".
Nesse meio do caminho, temos alguns movimentos chamados de “opção padrão” que na maioria das vezes são adotados porque os decisores acreditam que aquela política utilizada ainda converge para os objetivos atuais e produz resultados melhores.
Organizar o contexto pelo qual tomamos decisões se torna o diferencial entre conseguir os resultados desejados, o sucesso da implementação e a abertura para outras oportunidades a partir daquela implementação planejada que contemple que “tudo é importante e a ordem para acontecer, nós podemos escolher”.
Ou podemos começar de novo porque
não havia algum componente fundamental naquela escolha.
Pesquisando conceitos tecnológicos, fiz uma analogia que ficou assim:
O modo DEFAULT também pode ser adaptado às convenções do modo de
pensar por se caracterizar como “opção mental pré-selecionada cuja atualização
é apenas do conteúdo nativo”.
O FRAMEWORK (estrutura), é uma
lista de entregáveis que são reprogramadas a cada contexto, atualizado por requisitos
novos e relevantes, apontados pelos clientes e trazidos a cada novo FEATURE.
O FEATURE (característica, atributo)? A, esse pode ser chamado de princípio da concepção das “coisas”. Ele é interpretado como a interação do cliente com o produto ou serviço que pode ser o balizador com a seguinte questão: o que meu produto ou serviço precisa ter para que o cliente se interesse em ter e que solucione o problema dele?
Maaaas, isso só evolui quando ITERAÇÕES (repetições) produtivas e bem preparadas acontecem, ou seja, repetição de uma ou mais ações com o intuito de incorporar aprendizados e melhorias que identificamos e/ou nossos clientes nos sinalizaram que soluciona um problema dele. Se pesquisarmos mais, esse conceito dá uma postagem inteira.
Na prática isso significa que:
Como ponto de partida temos um modo padrão inicial de um produto ou serviço, definido por nossa forma de analisar o ambiente, as expectativas de nossos clientes, usuários e consumidores. O que nos leva a conceber um produto ou serviço que precisa ser validado, consumido e aceito por eles que, a cada "INTERAÇÃO" (uso/consumo), com o produto ou serviço nos forneça informações suficientes para que possamos alimentar o “FEATURE” das coisas, construir “FRAMEWORKS” de entregáveis com o maior numero possível de "DEFAULTS", de modo que nosso produto ou serviço sejam aceitos, consumidos e escaláveis.
Captou?
Observe como elabora seu foco, estratégia, propósito, desenha o caminho, dissemina esse foco, constrói e articula suas relações para que ele aconteça. Partes "realmente interessadas" fazem o grande todo rodar com força.
Até o próximo post!!!