DE ONDE VOCÊ TIROU ISSO?

 


Qualquer escolha está ancorada em comportamentos, posturas, modelos mentais, interesses e outras formas de filtro pessoal.

A insatisfação constante de se estabelecer no mercado, na profissão e na vida é uma faca de dois gumes. Na prática a escolha pode ter um lado positivo e um lado negativo, ou vantagens e desvantagens.

A insatisfação pode provocar a evolução na busca do novo mais adaptado e aceitável. Entretanto ela também pode nos sufocar ao ponto de nada nos deixar contentes e o saber não passar de uma folha de papel sem escrita porque anotar é bobagem.

A crença da multiplicidade e de que podemos estar em muitos lugares simultaneamente está aumentando a corrida às farmácias por medicamentos que acalmam e amortecem.

Aquela presença necessária para que se construa algo forte e de verdade fica completamente comprometida quando os ambientes que deveriam ser foco de atenção da construção desse momento, se esvazia nas telas de celulares mostrando total desinteresse pelo momento presente.

Conclusão: cobramos dos outros celeridade assustadora, sem critérios e que muitas vezes nem nós mesmos sabemos atender.

Como conseguir abundância num mundo de escassez de atenção, cuidado e humanismo?

Isso é como entrar numa roupa que os botões estão estourando ou não fecham.

Por experiência própria aprendi que custa muito caro e anos para chegar a afirmar que praticamos resiliência, já que construir é uma questão de desaceleração, análise, mobilização, movimento consistente e a maioria nem sempre "tem tempo" pra fazer isso.

Circulo em muitos ambientes e a quantidade de pessoas que não está nem lá nem cá é impressionante.

Alguns se gabam de ser multitarefas, mas não passam da página 10 quando questionados.

Até vender superfícies já não é mais fácil porque se alguém quiser ver “ao vivo” teremos o que mostrar?

Teremos que concorrer com todas as demais superfícies que não prestam atenção mas querem atenção.

Meu exercício diário inclui um tempo para conversar com meus livros e com pessoas que apreciam interpretar conhecimento e articular como fazer aquilo virar prática.

Medir o impacto e estruturar a transição das gestões não é para os distraídos. A questão é: quais variáveis considerar?

O que queremos com aquela ação afinal?

Ciclicamente podemos exemplificar assim:

Aquela gestão quer deixar pegadas fortes de que investiu em educação para inovação junto aos empreendedores locais e programa uma série de eventos para disseminar os conceitos que abrem caminho para essa cultura. E para evidenciar o feito desenha alguns indicadores:

1 - Numero de eventos que realizamos – Aqui é simples medir! Quantos previstos e quantos realizados. Facílimo!

2 - Numero de eventos que realizamos e geramos engajamento na comunidade X – Aqui a conversa já muda porque precisamos definir “engajamento”, que pode ser participação integral e conclusão com sucesso das atividades principais realizadas ao longo do evento.

3 - Numero de eventos que realizamos, geramos engajamento e pelo menos x empreendedores continuaram a busca por aprimoramentos? Aqui já falamos em taxa de conversão: Os participantes compram mais momentos de aperfeiçoamento na mesma jornada.

4 - Numero de eventos que realizamos, geramos engajamento, os participantes continuam buscando aprimoramentos e nos trazem suas respostas para ajudamos na consolidação de seus empreendimentos.

Pronto, fizemos um funil rapidinho para nortear nosso caminho com os parceiros e clientes.

Uma coisa é clara: Quanto mais entendermos de gente, mais poderemos perceber as nuances e trabalhar com mais propriedade.

Reflita: Você está aproveitando a oportunidade de aprender sobre gente e realmente está presente nos momentos presenciais?

Até Breve!

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