Posso arriscar que tem uma grande chance de ser você mesmo!
E, em que momento você pode estar fazendo isso?
- Quando se deslumbra com um mundo formado de letrinhas internacionais sofisticadas que movem correntes e fazem um monte de gente arrastar correntes também e não sabe bem do que está falando.
- Quando se sufoca no senso de urgência, normalmente mais dos outros do que seu e tudo se transforma num vazio enorme e a sensação de que está cansado e o dia não rendeu nada.
- Quando investe na crença que não é capaz de dar aquele passo maior e nem testar uma versão menor da sua ideia.
- Quando deixa que a influência dos outros desacredite sua perspectiva. Ah, e cuide a linha fina entre perseverança e teimosia tá?
- Quando não aproveita as expertises disponíveis corretamente.
- Quando se junta à insegurança e mantém pessoas que contribuiriam desinformadas e longe para não atrapalhar “seus planos”.
- Quando ignora seus pares que realmente foram importantes para o caminho e puxa o crédito de outros apenas para si.
- Quando não observa com cuidado o mundo que está se formando à sua volta e não busca caminhos para estar nesse mundo ou partir para um espaço onde caibam seus questionamentos e aprendizados.
- Quando não trata as questões importantes com quem realmente precisa resolver e fica se queixando aos arredores.
- Quando não formula claramente o que deseja e espera que o outro adivinhe.
É muito legal somar a velocidade com a expertise, e isso só acontece quando queremos atravessar nossas barreiras pessoais que vão desde a escolha de parar e apreciar o aprendizado até o desejo de interpretar rapidamente, testar e contar pro mundo como somos eficientes......
Bom, ai vem a segunda parte da história: somos eficazes?
Assertividade se tornou quase um palavrão porque a pressa dá
respostas imediatas. Entretanto o efeito da resposta imediata pode ter
consequências positivas ou nada positivas ao longo da cadeia de decisões para
que um projeto rode com toda sua capacidade.
Aí, vem aquela outra famosa palavrinha que explica tudo: “DEPENDE”......... de quê?
Em uma de minhas buscas de aprendizado, li o seguinte:
“estar ganhando não significa ter o melhor ganho”. Até agora estou
refletindo sobre isso. Será que é como aquele ditado: ganha, mas não leva?
As superfícies são essenciais para respirar, mas em algum
momento precisaremos expandir o ar dos pulmões para dar mergulhos onde as
respostas que precisamos estão. E quando voltarmos à superfície, saberemos que
vamos valorizar ainda mais o fôlego que descobrimos que temos.
Na superfície, a motivação de um funcionário é o aumento do
salário. Pode ser que no mergulho mais profundo, seja o reconhecimento, o senso
de pertencimento, a clareza com que é abastecido sobre seu trabalho e sua
competência, sua perspectiva de crescimento que nem sempre significa ter um
cargo mais elevado na cadeia de mandamentos.
Na superfície, aquele ou aquela influencer tem números realmente
impactantes de seguidores. No mergulho mais profundo, somente alguns interagem
e se engajam ao ponto de trocar e consumir a informação que recebem. O restante
foi na VIBE de estar lá para ser visível.
No fundo de tudo, ainda vale a consistência. Aposte!!!